Empatia: o caminho para a felicidade

Nós tememos sentir! Vivemos em uma época em que as pessoas têm medo dos sentimentos. Evitamos o contato conosco mesmos a fim de não vivenciarmos as dores, as dúvidas, os desejos e outras tantas emoções. E, de modo óbvio, se não encaramos nossos próprios sentimentos, nossa capacidade de sentir empatia torna-se quase extinta, e tal fato nos impede de sermos felizes.

Colocarmo-nos no lugar do outro é podermos identificar nossa humanidade: todos nós temos individualidades, problemas, alegrias. Desse modo, entender a emoção do outro é primordial para que saibamos dar nome ao que sentimos. Como ser humano, percebo a dificuldade em nos vermos no próximo, e a empatia é a forma de lutarmos contra esse isolamento.

Além disso, sentirmos o que o outro sente é um pré-requisito para que façamos o bem, e, como sabemos, a bondade que se faz também é benéfica para nós. Isto é melhorar nossa vida: buscar a felicidade no contato com o sentimento de outrem, mesmo que seja a dor, pois, como pensou Camões, "menos se teme a dor quando se sente".



Meu nome é Caridade,
Emissária de Deus a toda humanidade:
(...)
Minha missão é amar. Amo o templo e amo a escola,
Amo o bem que alivia, amo o bem que consola.

Guerra Junqueiro

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